HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Abril:
Maio:
Junho:
Julho:
Agosto:
dia 08 – Missa da Liga;
dias 14 e 15 – Barraca de doces no adro da paróquia;
dia 22 - Romaria ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo.
Setembro:
Outubro:
Novembro:
Dezembro:
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
As semanas que antecedem as comemorações da Morte e Ressurreição do Salvador, denominadas “tempo quaresmal”, nos proporcionam ricos ensinamentos, farta e bela semeadura, capaz de, uma vez aproveitada, produzir abundantes frutos espirituais.
Recordam outra “quaresma”, os quarenta dias de Jesus no deserto, preparando-se para sua missão salvífica. Ensina-nos o evangelista Marcos (1, 12-13): “E logo o Espírito o impeliu para o deserto. E ele esteve no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás e vivia entre as feras e os anjos o serviam”. E Lucas (4, 1-13) completa a descrição mostrando a vitória de Jesus sobre as tentações. Esse fato é revivido pela Igreja a cada ano e isso ocorre, entre outros motivos, pela sua própria natureza. Diz o Vaticano II em “Lumen Gentium” nº8: “A Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação”. Queremos uma Igreja sem mancha nem rugas, embora composta de homens. Isso somente será possível através de uma verdadeira conversão. Exatamente é este o alvo do tempo litúrgico da quaresma.
São seis semanas de preparação para a Páscoa. Ela une profundamente cristãos e judeus. A mesma Sagrada Escritura serve de elemento constitutivo para uns e outros. A diferença é que nós celebramos o que já aconteceu – a vinda do Messias esperado – e vivemos na esperança da vida definitiva no paraíso; os israelitas, na expectativa do Salvador prometido ou o Reino de Deus.
Uma eficaz e condigna celebração da Páscoa se obtém, sobretudo, pela lembrança das exigências do Batismo, a frequência em ouvir a Palavra de Deus, a oração, o jejum e a esmola. A penitência é uma característica desta época. Lamentavelmente, hoje em dia, os cristãos, arrefecidos em sua Fé, esquecem-se desses compromissos.
O Concílio Ecumênico, na Constituição “Sacrosanctum Concilium”, adverte: “A penitência no tempo quaresmal não seja somente interna e individual, mas também externa e social” (nº110). São recomendados também “os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias, como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e missionárias)” (Catecismo da Igreja Católica, nº1438).
Esse quadro nos indica o caminho da perfeição, que passa pela Cruz. E lembra o dever da santidade, que, para ser cumprido, exige o esforço. Em consequência, a ascese e a mortificação, fazem parte do plano de Deus a respeito de seus filhos.
O quinto mandamento da Igreja prescreve o jejum e a abstinência. Eles são um meio de dominar os instintos e adquirir a liberdade de coração. Estão presentes também no Código de Direito Canônico (cc 1249 a 1253). O primeiro começa: “Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados pela lei divina a fazer penitência”. E no seguinte: “Os dias e tempos penitenciais em toda a Igreja são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma”. No Brasil, a abstinência das sextas-feiras – exceto na Semana Santa – pode ser comutada por “outras formas de penitência, principalmente obras de caridade e exercícios de piedade”.
Este período do ano litúrgico coloca diante de nossos olhos, como imperativo da vida cristã, a conversão – através da penitência. Ora, nós respiramos uma atmosfera visceralmente contrária. Tudo em torno de nós sugere o prazer sem limites, isento de compromisso, um comportamento à margem das exigências oriundas das determinações do Evangelho. Essa maneira de ser penetrou os umbrais sagrados. Assim, pouco se fala do pecado, dos deveres que são substituídos por direitos sem barreiras, de um Cristo despojado de seus ensinamentos, que constrangem a sede ilimitada de liberdade sem peias.
Esta época litúrgica tem muita semelhança com o apelo dos profetas à conversão, e esta, a partir do coração. Tanto é assim que usamos os textos do Antigo Testamento na escuta da Palavra de Deus, dirigida a cada um dos fiéis em nossos dias.
O apelo de Pedro deve repercutir em nossos ouvidos: “Salvai-vos, dizia ele, dessa geração perversa” (Atos 2,40). Vivemos no mundo, mas sem seguir suas orientações. O cristão será sempre alguém que “rema contra a corrente”. Quando encontramos um pregador ou um agente pastoral que teme ensinar a mesma Doutrina de Jesus Cristo ou prefere amenizá-la para não afastar os fiéis, sabemos que não são verdadeiros pastores.
A Quaresma é um tempo propício à reflexão cristã, a uma conversão do coração, a uma prática de penitência, tão distanciada de uma mentalidade moderna à margem do Evangelho, mas que penetrou até nas fileiras dos seguidores de Cristo.
Vivendo os ensinamentos da Igreja neste tempo litúrgico, nos dispomos a receber as graças da Páscoa da Ressurreição.
Dom Eugênio Sales
Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro
Fonte: Site da Arquidiocese do Rio de Janeiro
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
ORAÇÃO DA CF-2010
Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da conivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.
Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
A JUVENTUDE E A FAMÍLIA
“Ninguém te desprezes por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade.” (I Timóteo 4, 12).
Uma pequena reflexão para os jovens, principalmente os vocacionados para o matrimônio, dada a grande preocupação da falha ou até da completa inexistência de preparação para a vida matrimonial; quer por parte mesmo da Igreja; da sociedade e principalmente da família.
Tenho para mim, que a grande maioria dos casamentos desfeitos ou problemáticos tem sua raiz exatamente na carência de uma sólida formação e educação conjugal, ou seja para a vida a dois em todos os aspectos. Pois, como mandato do Senhor, o matrimônio validamente contraído, só a morte separa:
“Respondeu-lhes Jesus: ‘Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.’” (Mateus 19, 4-6).
Hoje, o chamado amor livre, o casamento de contrato ou à experiência e outros enganos mais, tem contribuído para o declínio da família já na consciência do jovem, futuro cônjuge.
A Palavra de Deus é imutável; suas Leis são imutáveis; então porque não se ensina mais aos jovens que sexo antes do casamento é pecado e grave?! Porque não se ensina a verdade sobre a masturbação, que além de um ato egoístico, igualmente é pecado e que fere o amor de Deus. Pois todo o ato sexual deve partir de uma doação mútua em equilíbrio com os desígnios de Deus para os homens. Sei que saímos de gerações que “pintaram” o sexo como uma coisa feia. Estamos pagando o preço hoje. Mas não é porque gerações passadas erraram que vamos “liberar geral”. Deus fica aonde nessa história?
Por isso meu querido jovem e minha querida jovem, acolha toda sua sexualidade como um dom precioso de Deus, para vivê-la no momento oportuno, para realizar-se plenamente no casamento e, assim, virão os filhos, frutos do verdadeiro amor e não de qualquer aventura imatura e impensada, assim eles serão recebidos com amor e alegria e serão uma bênção do Criador para vocês e não, como veremos o Papa dizendo, um adjunto incômodo.
Sei que não é só de sexualidade que se faz um casamento mas, detenho-me mais neste assunto, por ser a área que mais está “pegando” na vida, principalmente, de você jovem.
No Ano Internacional da Juventude – 1985 – João Paulo II escreve para os jovens de todas as épocas. Vamos ver um pequeno trecho deste documento, em que fala da questão conjugal :
“Hoje em dia os princípios da moral conjugal cristã, em muitos meios, são apresentados sob uma imagem deformada. Procura-se impor a vastos círculos e até mesmo a sociedades inteiras um modelo que se autoproclama ‘progressista’ e ‘moderno’. Não se repara, quando assim acontece, que neste modelo o homem e, talvez, sobretudo a mulher, de sujeito é transformado em objeto (objeto de uma manipulação específica), e todo o vasto conteúdo do amor é reduzido ao ‘gozo’ do prazer que, mesmo que existisse de ambas as partes, não deixaria de ser egoísta na sua essência. Por fim, a criança, que é o fruto e a encarnação nova do amor dos dois, torna-se cada vez mais um adjunto incômodo. A civilização materialista e a civilização do consumo penetram em todo este maravilhoso conjunto do amor conjugal, paternal e maternal e despoja-o daquele conteúdo profundamente humano, que desde o princípio foi marcado por um cunho e reflexo divino.
Caros jovens, meus amigos! Não permitais que vos seja subtraída esta riqueza! Não inscrevais no projeto da vossa vida um conteúdo deformado, empobrecido e falseado: o amor ‘congratula-se com a verdade’. Procurai esta verdade onde ela realmente se encontra! Se for preciso, sede resolutos em opor-vos à corrente das opiniões que se propalam e dos estribilhos de propaganda! Não tenhais medo do amor que impõe ao homem exigências precisas. Estas exigências – tais como vós as encontrais no ensino constante da Igreja – são exatamente aquilo que é capaz de fazer do vosso amor um amor verdadeiro.” (João Paulo II aos Jovens e às Jovens do mundo, 10).
Gostaria de recomendar aos jovens e responsáveis em todas as áreas da educação a leitura e estudo do documento “Preparação para o sacramento do matrimônio” do Pontifício Conselho para a Família (Edições Loyola – 1996) para um melhor entendimento do valor do matrimônio cristão. Fiquemos com um pequeno trecho deste documento:
“Para os cristãos o matrimônio, que tem a sua origem em Deus criador, implica além disso uma verdadeira vocação e um particular estado e vida de graça. Tal vocação, para ser amadurecida, requer uma preparação adequada e especial, e é um caminho específico de fé e amor, tanto mais que esta vocação é dada ao casal para o bem da Igreja e da sociedade. E isto com todo o significado e força de um empenho público, assumido diante de Deus e da sociedade, que vai além dos limites individuais.” (nº 9).
Jovem você tem a força de mudar a cara deste mundo. Seja autêntico! Não vá na “onda”! Proponha e proclame para você: Ou santo ou nada! Tenha certeza: com Jesus no coração você pode. Vá em frente. Ou santo ou nada!
Não acredite quando falam que você é o futuro. Você jovem é o presente e é agora que você pode mudar o rumo das coisas e não amanhã; com Jesus somos mais que vitoriosos e o mundo precisa dessa vitória hoje e não amanhã!
Que a Sagrada Família abençoe abundantemente toda juventude. Amém!
Italo J. Passanezi Fasanella
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
A juventude, os jovens de modo geral, têm sido assunto constante nos noticiários atuais.
Fala-se das jovens adolescentes que engravidam prematuramente...
De jovens perdidos no lodaçal dos vícios...
De jovens que põem fogo em índios e mendigos...
De jovens tresloucados, que se arrebentam em acidentes violentos nas competições ilegais, chamadas "rachas".
Quando lemos ou ouvimos tais informações, ficamos chocados com tantos desatinos e logo imaginamos o que será do futuro da Terra, se a juventude está perdida.
Todavia, os olhos e ouvidos interessados, podem ler ou ouvir vez que outra, uma tímida notícia de jovens que se dedicam com fervor ao bem geral.
São jovens cientistas premiados pelos esforços dedicados em busca de melhor qualidade de vida para enfermos anônimos...
Jovens que se entregam de corpo e alma às artes, exaltando o bem e o belo.
Com habilidade extraem sons melodiosos dos teclados...
Com graciosidade cantam, dançam, fazem acrobacias nas quadras esportivas...
Jovens saudáveis que dedicam o tempo a distrair e alegrar pessoas idosas e enfermas enclausuradas em velhanatos...
Adolescentes que se chocam com a miséria do próximo e envidam esforços para minorar-lhes o sofrimento...
Tantos são os jovens que são arrimo da família. Que trabalham de sol a sol na lavoura, regando com o próprio suor a terra generosa de onde retiram o sustento...
Jovens médicos que, com mãos hábeis, fazem cirurgias extraindo tumores dos corpos, sem deixar vazio o coração dos pacientes desesperados.
Jovens que, apesar de conquistarem a fama, não se permitem a promiscuidade nem se prestam a promover produtos que incitam aos vícios nem aos desregramentos na área da sexualidade.
Jovens que falam do Cristo e buscam viver Seus ensinos..
Como podemos perceber, há jovens e jovens...
Se o bem fosse mais divulgado, certamente seria imitado e adotado como postura por tantos jovens indecisos, inseguros, que acabam se decidindo pela maioria, ou pelo que pensam ser a maioria.
Assim, tenhamos a certeza de que a juventude não está perdida e que o futuro já está acontecendo hoje, com essa força juvenil saudável e entusiasta, capaz de derrubar as estruturas apodrecidas da sociedade em que vive e fortalecer os costumes sadios e promissores vigentes.
...............
Ser jovem é não ter cumplicidade negativa com o passado. É não se deixar contaminar pelos hábitos viciados de outras gerações.
Ser jovem é viver com entusiasmo, semeando alegria com discernimento.
A juventude é a primavera da vida, e jovem sem entusiasmo é como uma flor sem perfume, que tende a ser derrubada pelos primeiros ventos do inverno.
Portanto, o jovem para ser feliz, deve erguer bem alto a bandeira da solidariedade, da fraternidade e da verdadeira liberdade, que é a paz da consciência tranquila.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
O papa falou assim em seu discurso por ocasião da próxima Rodada Mundial das Comunicações Sociais.
As comunidades eclesiais incorporaram há muito tempo os novos meios de comunicação como instrumentos de expressão e de contato com o próprio território, instaurando, em muitos casos, formas de diálogo ainda de maior alcance, disse.
Sua recente e ampla difusão, assim como sua notável influência, "tornam cada vez mais importante e útil seu uso no ministério sacerdotal", disse.
"A tarefa primária do sacerdote é a de anunciar Cristo, a palavra de Deus feita carne, e comunicar a graça divina que nos salva mediante os sacramentos", afirmou.
Para Bento XVI, as vias de comunicação abertas pelas conquistas tecnológicas se transformaram em um instrumento indispensável para responder adequadamente a perguntas teológicas, que surgem em um contexto de grandes mudanças culturais e notadas, especialmente, entre os jovens.
BONS AMIGOS
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
(Machado de Assis)